Rondônia registrou mais de 13 mil possíveis casos de dengue no último ano
AEDES AEGYPTI
De acordo com o monitoramento dos casos de arboviroses feito ao longo do ano de 2022, realizado pelo Ministério da Saúde, o estado de Rondônia apresentou 13,5 mil casos prováveis de dengue, o que representa 746,8 casos por 100 mil habitantes. Também foram diagnosticados 176 casos de chikungunya e 41 de zika.
As três doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, e podem ser confundidas. Entretanto, existem diferenças no quadro clínico que podem ajudar na distinção. A dengue se destaca por dores no corpo e a chikungunya por dores e inchaço nas articulações. A zika costuma apresentar febre mais baixa (ou ausência de febre), manchas na pele e coceira no corpo.
Entre os sete estados da região Norte, o Tocantins é o que tem o maior número de casos de dengue (22.598); seguido de Rondônia (13.557); Pará (6.719); Amazonas (5.440); Acre (3.730); Amapá (276); e, por último, Roraima (84). A incidência de diagnósticos de dengue na região está em 277,2 por 100 mil habitantes.
A nível Brasil, quando os dados são comparados com 2021, todas as arboviroses apresentam aumentos preocupantes: a dengue com crescimento de 162,5% nos registros, a chikungunya com 78,9% de crescimento e a zika com 42% a mais de casos prováveis.
Prevenção
Para controle da dengue e outras arboviroses urbanas, como chikungunya e zika, deve-se reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros, mantendo totalmente cobertos com telas, capas e tampas os reservatórios e locais que possam acumular água, com o objetivo de impedir a proliferação de ovos do mosquito Aedes aegypti.
Não existem medicamentos contra o vírus da dengue, zika e chikungunya e nem vacina preventiva. A medida mais efetiva é a eliminação das condições de reprodução do mosquito.